1 de Outubro, Dia Mundial da Música: Solta-se um verso... com aroma a nota musical
“A música expressa o que não pode ser dito por palavras,
mas, que não pode permanecer em silêncio”
Vítor Hugo,
Escritor
Dia 1 de Outubro assinala-se o Dia Mundial da Música. A musicalidade dos sons harmoniosos e bem ritmados, remetem-nos para mundos imaginários, emocionam-nos, exaltam-nos ou fazem-nos quase adormecer como uma bela canção de embalar. O “som” surge sempre como uma sugestão a solicitar um momento de silêncio ou uma amálgama de palavras inundadas de significado. Não será por acaso que se costuma dizer na gíria “silêncio, que se vai cantar o fado”. De modo geral, numa melodia a palavra vem depois, primeiro surgem os primeiros acordes dos instrumentos que acompanham a composição musical. E quando isso acontece, os “experts” em música, que de certa forma é uma vasta multidão da qual a música é uma constante diária e imprescindível, começam logo a tentar adivinhar qual é a letra e põem-se logo a trautear as primeiras palavras. Que são expressamente ditas.
Por outro lado, na música puramente instrumental, que rejeita a palavra expressa. Só os sons são escutados. Há nesse género musical qualquer coisa de abstrata e impalpável…mas, a mente humana ao sentir as sonoridades que ecoam pelo espaço é invadida por uma imensidão de imagens e palavras silenciosas como se escutassem pequenos poemas sussurrados ao ouvido como se fosse um segredo um tanto ou quanto poético e literário.
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Algumas Notas Históricas…
A origem da palavra música é grega. O seu significado é arte das musas, divindades que inspiravam a criação artística.
A necessidade musical que o ser humano sempre teve é ancestral. Existem registos arqueológicos de uma flauta feita de osso datada de 60 000 a.c[1]..
Por outro lado, há 4000 mil anos os egípcios já possuem um nível de expressão musical elevado, pois nessa época as músicas eram ferramentas para cerimónias religiosas[2].
As harpas[3], já existiam, bem como alguns instrumentos de percussão, flautas e claro o canto. Os rituais sagrados já tinham referências que misturavam música.
Em 3000 a.c., na Ásia, as culturas indianas e chinesas desenvolveram as suas próprias expressões musicais e música era encarada como um espelho do universo[4].
Num artigo, “História da Música da Antiguidade aos nossos dias”, publicado em 02/09/2019, no site “Brasilparalelo.com.br” encontramos algumas notas históricas relevantes sobre esta temática. De referir, assim, que o Império Romano ao segregar o Império Grego não desprezou a cultura Helénica, nomeadamente as expressões musicais aí existentes, nomeadamente nas representações teatrais.
Mais tarde com o surgimento do Cristianismo houve uma inovação, começa-se a dar muita importância à voz humana. Surge as “salmodias” são salmos cantados com base na música modal grega.
Com o Papa Gregório, o Magno houve uma reinvenção musical que passou a ser definida como música de liturgia católica romana ocidental. Surgindo o canto gregoriano. Devido a esse padrão definido para a liturgia, surgiu a necessidade de criar uma escrita musical clara e organizada. Era preciso materializar o papel dos sons ouvidos.
Por volta de 1000 d.c. surgiu um monge católico em Arezzo foi ele quem deu um nome aos sete sons. Guido d´Arezzo deu-lhes os nomes por que são conhecidos hoje (Do, Re, Mi, Fa,Sol,La, Si).
Durante o período do Humanismo surgiu Giovani Pierluigi da Palestrina, a maior representação musical ocidental da época. Depois surgiu, por exemplo, Cláudio Monteverdi, grande compositor italiano.
A partir do século XVII, o movimento Barroco promoveu mudanças marcantes no cenário musical, trabalhando com sonoridades e com estruturas harmónicas mais complexas cheias de floreios e detalhes rebuscados.
Recursos como o “mordente”, “gupeto” e o “trinado” eram comuns. As obras deste período inovaram a obra musical.
A música clássica resgatou a linha melódica da música. Nessa época, a música instrumental e as orquestras ganharam ainda mais destaque. O piano tomou o lugar do cravo e foram criadas composições musicais como a “sonata”, a “sinfonia”, o “concerto” e o quarteto de cordas.
A palavra “Sonata”, vem da palavra” sonare” (soar). É uma obra de diversos movimentos para um ou dois instrumentos.
A “Sinfonia” significa soar em conjunto, uma espécie de sonata para orquestra. Os músicos que a aperfeiçoaram e enriqueceram foram Haydn e Mozart.
“Concerto” é outra forma de composição surgida no período clássico. Apresenta um espécie de luta entre o solo instrumental e a orquestra.
A música nos séculos XX e XXI
A rádio possibilitou uma grande transformação do panorama musical que se vivia naquela época. Com o surgimento desse meio de comunicação inventado por Marconi ainda no século XIX e se propagou pelo mundo inteiro a partir da segunda década do século XX. Escuta-se através dessa caixinha “misteriosa” diversos estilos musicais originários do mundo inteiro. O ecletismo é enorme. Escuta-se desde a música popular, ao jazz de “new orleans”, ao “rock and rolI[5].
Começam-se a destacar artistas como Elvis Preseley (no rock), Ray Charles (no Jazz).
No que toca ao rock tornam-se imortais bandas como os “Beatles”, os “Queen”, “Genesis”, “Nirvana”, “Pearl Jam”, Michael Jackson, Prince…
Surgem também outros ritmos como Funk, Hip Hop e Soul.
Atualmente, através das novas tecnologias surgem milhões de sonoridades e expressões musicais que ecoam pelo mundo inteiro.
A relação da música com a arte da palavra
Houve tempo que o som da melodia era suficiente para transportar o ser humano para outras dimensões e elevar o seu espírito a outros universos. Cada ser com as suas identidades e as suas referências sócio-culturais. A mente humana era polvilhada de imagens sonhadas.
Houve uma época em que as palavras eram supérfluas. Uma intenção sonora valia mais do que mil palavras. As sonoridades traduzem-se em sensações, emoções tanto impelem o ser humano a mexer-se e dançar como podem provocar uma onda de nostalgia e o levar até às lágrimas.
Porém, desde a Antiguidade clássica se percebeu que a palavra também não podia ser totalmente dispensada e passou a invadir as melodias dessa época. E até aos dias de hoje a voz (que traduz as palavras escritas) e o som instrumental nunca mais se separam[6].
Um artigo de Thamara e Thaima Amorim reforça essa ideia. Na Grécia antiga, era impossível alienar a música da palavra “o texto e a melodia fundiam-se” quase como um todo. Na Antiguidade clássica, ler não era um ato isolado nem ler sozinho era comum nas sociedades daquela época, lia-se em conjunto[7].
Logo desde a tradição helénica a poesia lírica era acompanhada de instrumentos e cantada por um poeta solo e um coro.
Mais tarde durante a idade média surgem os trovadores que são poetas e músicos que entoam cantigas e sátiras.
Em Portugal o trovadorismo[8] foi um movimento literário e poético que surgiu na Idade Média no século XI. Foi o primeiro movimento literário da Língua Portuguesa, pois, dele surgiram as primeiras manifestações literárias. As cantigas são os principais registos da época tradicional. Divididas em cantigas de amor, de amigo e de escárnio e maldizer. O trovadorismo português teve o seu apogeu durante cerca de 150 anos e vai genericamente dos finais do século XII a meados do século XIV.
Essas expressões literárias eram interpretadas pelos trovadores que não só compunham poesias e melodias como as interpretavam. As cantigas são poesias cantadas. A designação de “trovador” aplica-se a autores de origem nobre sendo que os autores de origem vilã tinham o nome de jogral. Ainda que seja coerente dizer que quem tocava e cantava as poesias eram os jograis é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas composições.
Em Portugal, o rei D. Dinis, que tinha o cognome de o lavrador ficou conhecido por ser um grande trovador.
“Non posso eu, meu amigo
“Non posso eu, meu amigo
Com vossa soidade
Viver bem vo-lo digo
E por esto morade
Amigo u mi possades
Falar e me vejades
Non posso u vos non vejo
viver, ben o creede,
tan muito vos desejo;
e por esto vivede,
amigo, u mi possades
falar e me vejades.
Nasci em forte ponto;
e, amigo, partide
o meu gran mal sen conto,
e por esto guaride,
amigo, u mi possades
falar e me vejades.
--- Guarrei, ben o creades,
senhor, u me mandades.”[9]
D.Dinis, Rei de Portugal
Mas podemos destacar, também, o rei Ricardo, coração de Leão, Afonso Sanches, Aires Corpancho, Aires Nunes, Bernardo Bonaval e tantos outros que reforçam a velha comunhão entre a música e a poesia.
Depois mais tarde no Renascimento surge a Ópera talvez a maior manifestação do vínculo entre o musical e o literário. É na ópera que o teatro e a literatura se unem plenamente à música, funcionando como narrativa ficcional contada e cantada[10].
De salientar que nos século XIX a música erudita repudia a palavra e faz elevar a composição instrumental através dos compositores Bach, Mozart, Beethoven e Mahler[11]…
Porém, a palavra/voz em certa medida banida do seio musical dessa época acaba por regressar como um fénix renascido. Ainda no século XIX, compositores clássicos como Shubert voltam a introduzir a palavra através de pequenas peças poéticas/musicais para execução de Piano.
Em obras como as de Shubert[12] por exemplo, compositor cuja obra mais importante são as “Lieder” para canto e piano usou textos do escritor alemão Goethe e Shiller. O mesmo aconteceu com Bach nas suas cantatas de câmara recorreu a textos bíblicos, com Hugo Wolf ( textos de Michelangelo, Moerike) e com Ravel (textos de Ronsard e Villon) – Medaglia 1986:83.
Antes da televisão e a Rádio se terem assumido um papel hegemónico na vida das famílias portuguesas. As famílias, com algum poder económico, organizavam “saraus” onde a poesia e a música e a literatura se unem. O sarau[13] pode envolver dança, poesia, leitura de livros, música acústica e também outras formas de arte como a pintura e o teatro
Trata-se assim de um evento cultural realizado, geralmente, em casas particulares onde as pessoas se encontram para se expressar ou manifestar artisticamente. Na obra “Os Maias” de Eça de Queiroz, o autor reflete sobre - até recorrendo à fina ironia - esse ambiente literário, poético e musical que era vivido em alguns locais mais desafogados de Portugal. Quem não se lembra do “Sarau no Teatro da Trindade” que é dinamizada em prol das vítimas da Cheias? De notar que Eça de Queiroz era um cidadão do mundo, já tendo sido cônsul em Havana, Londres e Paris, carateriza essas reuniões sociais um tanto ou quanto pesarosas e afetadas.
Hoje em dia o sarau /encontro cultural perdeu aquele cariz elitista reservado apenas às figuras de grande craveira intelectual e ocorre um pouco por toda a parte de uma forma mais informal.
Paralelamente, às reuniões das elites intelectuais prolifera pelos meios populares de Lisboa oitocentista nas ruas, tascas e botequins uma forma de expressão onde a palavra (voz) e som instrumental da guitarra portuguesa se unem de forma indissociável. Uma forma de expressão musical de grande sentimento e emoção. O Fado[14].
Na época em que surgiu evoca temas de emergência urbana, cantando narrativas do quotidiano, o fado encontrava-se numa primeira fase vincadamente associado a contextos sociais pautados de marginalidade e transgressão, ambientes frequentados por meretrizes, marujos, boleeiros e marialvas. Esta associação do Fado às esferas mais alienadas da sociedade ditar-lhes-á uma forte rejeição por parte da intelectualidade portuguesa. A mítica Severa (1820-1846) torna-se um verdadeiro símbolo do Fado desse tempo. Também lhe são conhecidos os amores polémicos entre a fadista e o Conde Vimioso.
Todavia, “mudam-se os tempos mudam-se as vontades”, e o fado conotado inicialmente por um estilo musical mal afamado foi perdendo esse seu cariz um tanto ou quanto brejeiro e começa a atrair toda a sociedade portuguesa como também Internacional. No século XX, a voz de Amália levou o Fado para além fronteiras.
Nos anos 90, do século passado, o fado consagrar-se-ia definitivamente como “World Music Internacional” contando com vozes como Mísia, Cristina Branco…Camané.
E sucessivamente, surge uma nova geração de fadistas como Mafalda Arnauth, Kátia Guerreiro, Ana Moura, Cuca Roseta, António Zambujo e talvez a mais internacional da nova geração de fadista, Mariza. E muitos outros.
Assim, o fado veio para ficar como expressão máxima do sentimento tipicamente português, interpretado de uma forma quase sempre exagerada e exuberante onde a palavra carregada de emoção e significado assume um papel principal. O som da guitarra portuguesa de acordes suaves e delicados acompanham a fadista, quase sempre interpretados por elementos do sexo masculino, imprimindo-lhes um caráter mais harmonioso e melodioso.
Em 2011, a Unesco atribui-lhe a valorização de Património Cultural e Imaterial da Humanidade.
A força da palavra não foi perdendo o seu significado ao longo dos tempos. Em Portugal, também ganhou grande expressão a música de intervenção no pós-25 de Abril.
Esta forma de expressão musical já existia nos tempos da ditadura, mas, vivia na clandestinidade. Com a Revolução dos Cravos deu-se a explosão desse estilo pela voz de José Mário Branco, Sérgio Godinho, Zeca Afonso e muitos outros.
O poeta e declamador Ary dos Santos também contribuiu com alguns dos seus poemas para a música. Transformados em canções vencedoras, do Festival RTP da Canção, nomeadamente, “A desfolhada”, interpretada por Simone de Oliveira; “Menina do Alto da Serra”, interpretada por Tonicha, “A Tourada”, interpretada por Fernando Tordo e “Portugal no Coração”, 1977.[15]
A poesia, a literatura e a música continuam de mãos dadas e parecem inseparáveis. Muitos músicos continuam a musicar poemas de autores de outrora que se tornaram um sucesso incontestáveis na atualidade. Desmistificando a ideia que a poesia é algo elitista e poeirento que só interessa a franjas restritas da sociedade, tornando-a acessível a todos os públicos.
De referir, Perdidamente, de Luís Represas, (poema de Florbela Espanca). Também os poema “Motivo” de Cecília Meirelles, “Menino de sua Mãe”, de Fernando Pessoa, “Amor é fogo que arde sem se ver” de Camões foram interpretados por vários músicos portugueses.
No panorama, tanto Nacional como Internacional a palavra surge cada vez mais musicada revelando um cariz cada vez mais literário e poético. O que tem levantado o celeuma não só entre os musicólogos e os críticos musicais, mas, também entre o público em geral. Será que a música das canções se podem considerar verdadeiros poemas?
Músicas com qualidades literárias vão diluindo o preconceito entre mundos tão distintos
Fotografia: Bob Dylan
Em 2016 a Academia Sueca de 13 de Outubro surpreende o mundo inteiro atribui o Prémio Nobel da Literatura a Bob Dylan[16], o músico “folk” de 75 anos por ter criado novas expressões poéticas na grande tradição da canção americana. Um dos exemplos mais marcantes da sua vasta obra é a música “Blowin´ In the Wind”[17].
Blowin´ in the wind
How many must a man walk down
Before you calI him a man
How many seas must a White dove sail
Before he sleeps in the sand?
Yes, and how many times must cannoballs fly
Before they´re forever banned?
The answer, my friend, is blowin´ in the wind.
The answer is blowin´ in the wind
Yes, and how many years must a moutain exist
Before it washed to the sea
How many years can some people exist
Before they´re allowed to be free?
Yes, and how many times can a man turn the head
And pretend that he doesn´t see
The answer my friend is blowin´in the wind
The answer is blowin´in the wind
Yes, and how many times must a man look up
Before he can see the sky?
And how many ears must a man just have
Before he can hear the people cry?
Yes, and how many deaths will it take ´till he knows
That too many people died?
The answer my friend is blowin´in the wind.
The answer is blowin´ in the wind”
Tradução
Quantas estradas um homem deve percorrer
Antes de ser chamado Homem?
Quantos mares deve navegar uma pomba branca.
Antes que ela durma na areia
Sim e quantas balas de canhão devem voar
Antes de serem banidas para sempre
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento
Sim, e quantos anos uma montanha deve existir
Antes de ser lavada no mar
E quantos anos algumas pessoas devem existir
Antes que possam ser livres?
Sim, e quantas vezes um homem pode virar a cabeça
E fingir que simplesmente não vê
A resposta, meu amigo, está soprando no vento
A resposta está soprando no vento
Sim, e quantas vezes um homem deve olhar para cima
Antes que ele possa ver o céu
E quantos ouvidos um homem deve ter
Antes que ele possa ouvir as pessoas chorarem
Sim, e quantas mortes são necessárias até que ele saiba
Que muitas pessoas morreram
A resposta meu amigo está soprando no vento
A resposta está soprando no vento.[19
Portugal seguiu o exemplo Internacional de premiar com prémios literários músicos. Em 2019, “O Prémio Camões” foi entregue a Chico Buarque[19], um ícone da cultura brasileira. Essa homenagem literária que distingue a Literatura Portuguesa foi instituída por Portugal e o Brasil em 1988 com objetivo de distinguir um autor cuja obra contribua para o projeção e reconhecimento do património literário e cultural de Língua Portuguesa.
Fotografia: Chico Buarque
O escritor, compositor e autor Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 19 de Junho de 1944 no Rio de Janeiro.
Enveredou pelo mundo das letras com o romance “Estorvo” publicado em 1991, “Benjamim”, “o Irmão Alemão”, 2014 e uns tantos outros.
E assim nem sequer é necessário sermos demasiado teóricos para perceber que esta linha ténue um tanto ou quanto sibilina que une a literatura, a poesia e as expressões musicais não se extinguirá jamais. A palavra, por vezes, por breves segundos é o silêncio, mas terá muito mais de emoção, de vibração, nasce muitas vezes na folha de papel mas já vem cheia de imagens e sentidos e sons atingindo o seu esplendor quando a magia da voz humana lhe imprime uma musicalidade única e inigualável e irrepetível.
Ana Margarida Alves
Bibliografia:
- Brasilparalelo.com.br/artigos/historia-da-musica – História da Música da Antiguidade aos nossos dias – 2/09/2021
- Universidadedoaudio.com/blog/um-pouco-sobre-a-historia-da-musica
- Pt.wikipedia.org/wiki/musica_do_seculo_XX
- Interd.net.br/literatura-musica/27705/2019 – artigo de Thamara e Thainara Amorim
- Pt.wikipedia.org.wiki/trovadorismo
- Escritos.org/pt/t/1859/ - Poema de D. Dinis – “Non posso eu, meu amigo”
- “Música e Poesia de Manuel Bandeira”, Luciano Marcos Dias Cavalcanti (Unicamp) – Http://www.uel.br/pos/letras/el
- https://pt.wikipedia.org › wiki › Sarau
- Https://www.museudofado.pt
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_dos_Santos
- https://www.dn.pt/artes/xxx-e-o-vencedor-do-premio-nobel-da-literatura-de-2016-5439467.html
- Fonte de letra de música de Bob Dylan e tradução Musixmatch
- Observador.pt/2019/03/21/chico-buarque-e-o-vencedor-do-premio-camoes-2019/
[1] Brasilparalelo.com.br/artigos/historia-da-musica – História da Música da Antiguidade aos nossos dias – 2/09/2021
[2] Universidadedoaudio.com/blog/um-pouco-sobre-a-historia-da-musica
[3] Universidadedoaudio.com/blog/um-pouco-sobre-a-historia-da-musica
[4] Universidadedoaudio.com/blog/um-pouco-sobre-a-historia-da-musica
[5] Pt.wikipedia.org/wiki/musica_do_seculo_XX
[6] “Música e Poesia de Manuel Bandeira”, Luciano Marcos Dias Cavalcanti (Unicamp) – Http://www.uel.br/pos/letras/el
[7] Interd.net.br/literatura-musica/27705/2019 – artigo de Thamara e Thainara Amorim
[8] Pt.wikipedia.org.wiki/trovadorismo
[9] Escritos.org/pt/t/1859/ - Poema de D. Dinis – “Non posso eu, meu amigo”
[10] Interd.net.br/literatura-musica/27705/2019 – artigo de Thamara e Thainara Amorim
[11] “Música e Poesia de Manuel Bandeira”, Luciano Marcos Dias Cavalcanti (Unicamp) – Http://www.uel.br/pos/letras/el
[12] “Música e Poesia de Manuel Bandeira”, Luciano Marcos Dias Cavalcanti (Unicamp) – Http://www.uel.br/pos/letras/el
[13] https://pt.wikipedia.org › wiki › Sarau
[14] Https://www.museudofado.pt
[15] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ary_dos_Santos
[16] https://www.dn.pt/artes/xxx-e-o-vencedor-do-premio-nobel-da-literatura-de-2016-5439467.html
[17] Título de música: soprando no vento (traduzido do inglês)
[18] Fonte de letra de música de Bob Dylan e tradução Musixmatch