Incêndios devastam Portugal no mês de Agosto
Pela televisão podemos aperceber de autênticas bolas de fogo que grassam sem controlo pelas nossas florestas.
De destacar esta semana o incêndio em Odemira no Algarve que destruiu casas, veículos, empreendimentos turísticos inteiros.
No dia 9/08/2023 mais de mil operacionais apoiados 366 viaturas estavam às 6:00 da manhã a combater o incêndio que lavrava a cinco dias em Odemira.
Porém apesar de graves incêndios terem atingido Portugal no verão de 2023 nada se compara à tragédia dos incêndios de 2017 que tiraram a vida a mais de cem pessoas e deixaram famílias inteiras completamente destruídas.
Todo os anos é mais do mesmo o país arde descontroladamente.
Parece que não aprendemos nada com a dura lição dos incêndios de 2017. E não conseguimos controlar a onda de incêndios que todos os anos grassa o país. Mão criminosa ou causas naturais fica sempre no ar a questão? O certo é que as condições climatéricas de calor elevado e a pouca limpeza das áreas florestais são um autêntico rastilho incontrolável que todos os anos põe no verão Portugal a arder, não dando descanso aos bombeiros portugueses.
No incêndio de Ourém, segundo as notícias, foi posto em prisão preventiva um elemento do sexo masculino por haver fortes indícios que esteja envolvido neste incêndio e que segundo consta já esteve envolvido em incêndios no ano 2018. Mas nos restantes locais existem fracos indícios da origem dos incêndios estando tudo ainda sob investigação.
Por outro lado, o Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro pede cautela para os próximos dias face ao elevado risco de incêndio alertando também que é preciso consolidar o rescaldo do incêndio em Odemira.
O problema dos incêndios não afeta só Portugal. O mundo inteiro encontra-se arder destacando-se os incêndios na Grécia e agora mais recentemente na ilha de “Maui” no Havai, Estados Unidos que já tirou a vida a mais de oitenta pessoas tendo em conta o último balanço realizado.
Já sendo considerado o maior desastre natural da história no Havai ultrapassando as vítimas do Tsunami de 1960 que vitimou 61 pessoas. “O que vimos foi catastrófico. A extensão da destruição de Lahaina (cidade histórica e turística) é chocante. Parece que uma bomba arrasou tudo referiu Josh Green, Governador do Hawai citado pelo jornal “Guardian”.
Ana Margarida Alves